
O próprio engenheiro financiou 80% da obra, seria recompensado com a cobrança do bilhete para a visitação da torre, ele mesmo fazia questão de receber os turistas célebres e apresentar-lhes a construção. Em um ano Eiffel recuperou o investimento, depois disso se tornaria um homem muito rico.
O curioso é que a edificação fora feita apenas para uma exposição e logo depois seria desmontada, mas acabou caindo no gosto dos parisienses, embora não tenha agradado logo depois de inaugurada. Alguns chegaram a considerá-la "uma paródia ao estilo clássico da cidade de Paris" por causa de seu estilo moderno. Hoje poucas pessoas pensam assim, mas muitas tiveram reação parecida em 1998, quando criaram as pirâmides neoclássicas em frente ao Museu do Louvre, também em Paris.

Gustave Eiffel trabalharia ainda na criação da Estátua da Liberdade - presente do governo francês em comemoração ao centenário da independência dos Estados Unidos -, Canal do Panamá, Ponte de Triana em Sevilha, e dezenas de obras espalhadas pelo mundo. Mas sem dúvida sua obra-prima foi a Torre Eiffel, atualmente o monumento mais freqüentado do mundo, recebendo cerca de 6 milhões de visitantes por ano. E pensar que essa obra teria uma vida curta; felizmente, ainda há casos em que o bom senso prevalece.
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