O homem peida em média oito vezes por dia. Se pudéssemos coletar todo o gás da população terrestre de um dia, teríamos o suficiente parar encher 13 zepelins, e seria fácil aumentar essa estatística com uma dieta baseada em alho, cebola e feijoada. Parece muito? Pois isso não é muita coisa frente aos bovinos, que têm média de 300 flatulências por dia. Estima-se que nos próximos anos o número de bois irá superar o número da população humana; hoje, já são mais de 6 bilhões no mundo inteiro. No Brasil, os números se equivalem, mas na pecuária amazônica, onde a população humana é de 22 milhões de pessoas, o número de cabeças bovinas já é de 35 milhões. Haja flatulência!
Nos seres humanos, o mal odor do peido é provocado pelo gás sulfídrico (H2S), metanotiol (H3C-S-H), dimetil sulfeto (H3C-S-CH3) e mercaptanas, compostos que possuem enxofre na sua composiação. A flatulência também pode produzir dióxido de carbono, o CO2.
No caso dos bois é bem pior, durante seu processo de digestão há uma potencial produção de metano, liberado por meio de arroto ou peido. Embora o metano tenha um tempo de atividade mais curto que o dióxido de carbono na atmosfera, é pelo menos 20 vezes mais nocivo que o CO2, uma verdadeira arma contra a camada de ozônio!
Então, da próxima vez que você reclamar da liberação de gases do seu amigo, lembre-se de que há algo bem pior.
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